E quem disse que eu nunca amei?
Sou a criação transformada pelo tempo.
Já amei muito. Já me entreguei a muitos amores errados.
E graças a todas as frustrações, tristezas e negatividade no
amor. Eu mudei.
Já fui daqueles que apreciava um sorriso, um olhar, uma
expressão ou um ato de amor.
Mas isso acabou!
Antes eu era absolutamente apaixonado pela ideia do amor.
Agora me importo com o momento, o prazer da hora e depois acabou;
Não acredito no “Eu te amo”. No meu mundo isso não existe!
Não julgo ninguém. Não julgo nenhuma das pessoas que amei e
me ferrei, me entregando errado. Se isso não tivesse acontecido eu não teria
amadurecido, não teria aprendido a me cuidar.
Conheci todos os tipos de pessoas, boas e más. As boas: são
as que não quiseram nem tentar algo a não ser amizade comigo, ou as que
terminaram comigo de maneira amigável. Claro! Sofri muito com isso. Chorei muito por
ser impossibilitado de ama-las. Mas depois me recuperei!
As más: são as que me iludiram de alguma forma, as que
fizeram promessas e não cumpriram. As que traíram minha confiança e me deixaram
enormes cicatrizes. Com essas eu
aprendi a não me entregar inteiramente a ninguém! A analisar mais as pessoas, e
as esperar menos de cada uma. Sou o que sou graças a todas as frustrações.
Afinal quem não tira proveito do sofrimento merece sofrer de novo. Assim uma
hora aprende.
Cada um sabe até onde aguenta. Cada um conhece seus limites. E eu aprendi a
conviver dessa maneira perfeitamente. Amando menos, esperando menos das
pessoas. E sou feliz do jeito que consigo e quero viver.
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